domingo, 8 de junho de 2014

AS CORES DOS OBJETOS

O espectro da luz visível apresenta um conjunto de cores, que todos conhecemos e que podemos ver com facilidade.

Todos os dias, à nossa volta somos cercados por objetos diversos como, carros, árvores, cadas, canetas, livros, frutas, etc. Percebemos que muitos objetos apresentam cores iguais, mas a grande maioria possui cores diferentes.
Podemos caracterizar a cor de um objeto pela frequência da luz, pois uma vez que a luz é uma radiação, a cada uma das cores que se apresenta no espectro, corresponde uma frequência específica.

Das cores aqui apresentadas, há três que são fundamentais e que combinadas permitem obter todas as outras. São elas o Vermelho (magenta),  o Verde e o Azul.

  • Vermelho + Verde = Amarelo;
  • Vermelho + Azul = Violeta;
  • Azul + Verde = Azul Claro (Ciano);
  • Vermelho + Verde + Azul = Branco.
A luz branca é, na verdade, uma mistura das três cores básicas. Se incidirmos luz branca sobre um objeto opaco, parte da luz é absorvida e a outra parte será refletida.
 
A cor de um objeto resulta da cor da luz que este consegue refletir. A luz que o objeto é capaz de refletir depende:
  • Do material de que é feito o objeto;
  • Da cor que ilumina o objeto.
Portanto, quando vemos um objeto branco é porque ele reflete toda a luz que incide sobre ele. Quando vemos um objeto negro é porque ele absorve toda a luz que incide sobre ele.

Entre um objeto que reflete toda a luz e um que absorve toda a luz, temos objetos que refletem algumas cores e absorvem outras.

Para veres como as cores e as luzes resultam, usa o simulador seguinte onde podes combinar as três cores principais para obteres outras cores e podes também utilizar filtros de luz.

Clica aqui para o download do Simulador de Cores





Bibliografia:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS?






O arco-íris é um fenómeno ótico causado pela refração da luz solar nas gotas de água presentes na atmosfera. A refração divide a luz solar, que é branca, em espectros coloridos que formam o arco-íris. O mesmo se pode fazer num prisma de vidro. Neste caso as gotas de chuva funcionam como se fossem um prisma natural, mas precisam de ter um tamanho e formato certo para formar o arco-íris.  

As cores presentes num raio de luz branca são as seguintes:




De facto, é habitual dizer-se que a luz proveniente do Sol é luz branca. Contudo, no século XVII, Isaac Newton observou que esta luz branca resulta da combinação de diferentes cores. Ele verificou que quando um raio de luz branca atravessava um cristal ou um prisma ótico, era dividido em diferentes cores, ao que se dá o nome de Dispersão ou Decomposição da Luz. Desta forma, Newton conseguiu explicar um fenómeno natural que há muito deixava as pessoas intrigadas - o arco-íris.






Newton não foi o primeiro a criar um arco-íris artificial com um prisma, mas foi o primeiro a usá-lo para demonstrar que a luz branca é uma mistura de diferentes cores. O prisma consegue separar as várias cores, inclinando-as com diferentes ângulos: o azul por um ângulo mais agudo que o vermelho; o verde, o amarelo e o laranja por ângulos intermédios.




Quando todas essas cores atingem ao mesmo tempo o olho humano, elas provocam a sensação visual da luz branca. Para demonstrar isso, Newton pintou um disco com as cores do arco-íris e colocou-o em rotação rápida. Nessa experiência, conhecida pelo disco de Newton, o olho passa a ver o disco com a cor branca, resultado da "mistura" das cores do arco-íris.



Bibliografia:





LENTES

As lentes são objetos comuns utilizados em óculos, projetores, máquinas fotográficas e de filmar, telescópios, etc. São transparentes, de vidro ou plástico, e possuem uma ou duas superfícies curvas. São muito úteis e é importante conhecer o seu funcionamento.


Uma lente provoca uma mudança de direção nos raios de luz que nela incidem. As lentes podem ser  de dois tipos:

CONVERGENTES ou CONVEXAS (BORDOS FINOS) - fazem convergir os raios de luz paralelos ao eixo principal para um ponto único - o foco principal, que é real. 

                          


- DIVERGENTES ou CÔNCAVAS (BORDOS GROSSOS) - fazem divergir os raios de luz paralelos ao eixo principal, de modo a que o prolongamento dos raios refratados para trás da lente se encontrem num ponto - o foco principal, que neste caso é virtual.

                

Podemos ter várias combinações dentro de cada um dos tipos, de acordo com o fim a que se destina, principalmente para corrigir os problemas da visão.









O OLHO HUMANO






Clica aqui para veres o funcionamento do olho humano





FORMAÇÃO DAS IMAGENS

A forma como se formam as imagens no olho humano tem alguma semelhança com as de uma máquina fotográfica. As imagens são projetadas na retina, sendo essas menores e invertidas em relação às originais.


DEFEITOS DA VISÃO

O olho humano pode apresentar quatro tipos de problemas de visão:

- hipermetropia
- presbiopia
- miopia
- astigmatismo

A Hipermetropia é a dificuldade em conseguir ver com clareza objetos que se encontram próximos de nós.  Costuma-se dizer que essa pessoa tem "falta de vista ao perto".
 
   Quem sofre de hipermetropia vê os objetos próximos desfocados pois a imagem forma-se depois da retina. A Hipermetropia pode dever-se a dois fatores:
  • A incapacidade do cristalino de se tornar mais convergente (mais curvo).
  • O facto de o olho ser mais pequeno do que o necessário para que a imagem se forme corretamente.

A Miopia é a dificuldade em conseguir ver nitidamente os objetos que se encontram longe de nós. Usualmente as pessoas costumam chamar a este problema "falta de vista ao longe".
 
   Quem sofre de Miopia vê os objetos que se encontram afastados muito desfocados pois a imagem forma-se antes da retina. A Miopia resulta da incapacidade do cristalino de se tornar menos convergente (menos curvo).



A Presbiopia, habitualmente designada de vista cansada, deve-se ao facto de o cristalino, com o avançar da idade, perder a capacidade de se tornar mais convergente (mais curvo) resultando na dificuldade em ver focados os objetos que estejam próximos de nós.




 O Astigmatismo deve-se a uma forma irregular da córnea. Os raios de luz são focados em diferentes pontos e a imagem formada não é nítida. Este problema é corrigido com lentes cilíndricas. Quem apresenta este defeito de visão também pode apresentar comulativamente miopia e/ou hipermetropia.





Bibliografia: