sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O SÓDIO



Sódio
Hoje vou falar de um elemento químico, o SódioO seu símbolo químico designa-se por NaO Sódio pertence ao Grupo 1 e ao 3º Período. É um metal e pertence à família dos Metais Alcalinos. O seu número atómico é 11 (11 protões e 11 eletrões) e a massa atómica é 23. É sólido à temperatura ambiente e de textura macia e brilhante, de cor branca e prateada. Em contacto com a água, é capaz de decompô-la e dar origem a um hidróxido, libertando oxigênio sob uma violenta reação.








Humphry Davy (1778-1829)




Foi isolado e descoberto em 1807 por Humphry Davy, a partir dos seus estudos sobre eletrólise (a passagem da corrente elétrica) e seu comportamento em meio a soluções alcalinas. É um elemento essencial para a vida.





É muito abundante na natureza e é também encontrado em alguma combinação com diversos elementos, em numerosos compostos naturais, como por exemplo o sal de cozinha (NaCl, cloreto de sódio). Na verdade, o sódio é bastante reativo, formando diversos compostos com vários agentes químicos inorgânicos e orgânicos. Oxida com o ar e é muito corrosivo quando entra em contacto com a pele.

Na Europa medieval era usado como remédio para as enxaquecas, um composto de sódio denominado sodanum. O símbolo do sódio (Na), provém de natron (ou natrium, do grego nítron) nome que recebia antigamente o carbonato de sódio.


Distribuição Eletrónica:  Na: 2-8-1



Bibliografia:
-Wikipedia
-Google Imagens
-http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/sodio/





ELEMENTOS QUÍMICOS

Um elemento químico são todos os átomos que têm o número de protões iguais, ou seja, o mesmo número atómico. Cada elemento químico recebe um nome e uma abreviação chamada SÍMBOLO, que é usado internacionalmente.

    Ex:       Oxigénio- O         Lítio- Li            Hidrogénio- H


Elementos Naturais

  • São os elementos químicos que se encontram na Natureza. São conhecidos 91 elementos naturais, sendo o de maior número atómico o Urânio.


Elementos Sintéticos

  • São elementos que são produzidos artificialmente. Os elementos com número atómico superior ao Urânio são todos artificiais.



Os elementos podem ser Metálicos, Semi Metálicos ou Não Metálicos.


Metais

Chamamos metais às substâncias elementares formadas por um só elemento metálico.
   Ex: Sódio, Potássio, Ferro, etc.

Propriedades Físicas:
  • São todos sólidos à temperatura ambiente, à exceção do mercúrio, gálio, césio e frâncio que são líquidos.
  • São bastante densos.
  • São maleáveis, ou seja, dobram facilmente sem partir.
  • São bons condutores elétricos e térmicos.
Propriedades Químicas:
  • São quase todos reativos. A grande reatividade deve-se ao facto de os seus átomos terem poucos eletrões de valência (em contacto com outros átomos perdem esses eletrões transformando-se em iões positivos, mais estáveis do que os átomos).
  • Oxidam expostos ao ar.


Não Metais

Os não metais são constituídos por corpúsculos que podem ser átomos ou moléculas.
   Ex: Carbono, Dioxigénio, Dibromo, etc.

Propriedades Físicas:
  • Existem em diferentes estados físicos, à temperatura ambiental, podendo ser uns sólidos, outros líquidos e outros gasosos.
  • Têm densidades muito diferentes.
  • Quando são sólidos, são quebradiços.
  • São maus condutores elétricos e térmicos (à exceção da grafite).
Propriedades Químicas:
  • Existem não metais pouco reativos mas outros, como é o caso do Oxigénio e do Cloro, são tão reativos como os metais.

METAIS ALCALINOS

Pertencem ao Grupo 1. Têm 1 eletrão de valência e têm tendência a formar iões monopositivos.

   >Forma Geral dos Metais Alcalinos:
2 M(s) + 2 H2O(l) -----> 2 MOH(aq) + H2

*M- Metal Alcalino

   >Forma Geral dos Metais Alcalino-Terrosos:
MT(s) + 2 H2O(l) -----> H2(g) + MT(OH)2(aq)

*MT- Metal Terroso


HALOGÉNIOS

Pertencem ao Grupo 17. Têm 7 eletrões de valência e têm tendência a formar iões mononegativos.

A Reatividade dos Halogénios ao longo do grupo diminui, porque é mais fácil um átomo pequeno captar um eletrão.





Bibliografia:
-Wikipedia
-Manual Escolar
-Meus Apontamentos



quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

VÍDEOS

Aqui ficam alguns vídeos para ajudar:

Evolução da Tabela Periódica
Elementos e Átomos

TABELA PERIÓDICA



A diversidade de materiais que nos rodeia é enorme. É também muito grande a variedade de substâncias que constituem os materiais. Mas a grande variedade de substâncias é feita a partir de um número muito mais reduzido de elementos.

Os Químicos sentiram necessidade de arranjar uma maneira prática para organizar os elementos desde muito cedo. 


John Dalton (1766-1844)



No início do séc. XIX, John Dalton preparou uma lista de elementos químicos cujas massas atómicas já eram então conhecidas. Muitos desses valores estavam longe dos atuais devido à ocorrência de erros na sua determinação. Os erros foram corrigidos por outros cientistas e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas massas atómicas, centralizaram o estudo sistemático da Química.








John Newlands (1938-1898)



John Newlands professor de química e industrial inglês, idealizou a classificação dos elementos pela ordem crescente de massa atómica, em grupos de 7 e postos lado a lado. Logo percebeu que as propriedades químicas eram semelhantes ao primeiro e oitavo elementos – a contar da esquerda para a direita -, como as notas musicais que se repetem a cada oitava.







Assim, os elementos que seguem a mesma linha vertical possuem as mesmas características químicas, como o Lítio, o Sódio e o Potássio; o Magnésio e o Cálcio.









Dimitri Mendeleiev (1834-1907)


Nos finais do séc. XIX, quando já eram conhecidos 65 elementos, o químico Dimitri Mendeleiev organizou os elementos numa tabela tendo em conta a massa dos átomos e as suas propriedades químicas, deixando espaços para alguns desconhecidos mas que a existência ele previa. E as suas previsões foram confirmadas!


Tabela de Dimitri Mendeleev















A tabela proposta por Mendeleev está na base da atual Tabela Periódica dos Elementos.







   Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley descobriu que o número de protões no núcleo de um determinado átomo, era sempre o mesmo.
   Moseley usou essa ideia para o número atómico de cada átomo. Quando os átomos foram ordenados por ordem crescente do seu número atómico, os problemas existentes na tabela de Mendeleiev desapareceram.

   Devido ao trabalho de Moseley, a tabela periódica moderna está baseada no número atómico dos elementos químicos. A tabela actual é bastante diferente da de Mendeleiev.
   Com o passar do tempo, os químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa atómica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais.



   A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50.
   A partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atómico 94 até ao 102).
   Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídios.



A TABELA ATUAL:


















Na Tabela Periódica atual, os elementos formam:

  • Colunas Verticais- GRUPOS
  • Colunas Horizontais- PERÍODOS

Há 18 grupos na tabela, que estão numerados de 1 a 18. Os grupos são constituídos por elementos com propriedades químicas semelhantes, que formam famílias de elementos.

  • Grupo 1- Grupo dos Metais Alcalinos
  • Grupo 2- Grupo dos Metais Alcalino-Terrosos
  • Grupo 17- Grupo dos Halogénios
  • Grupo 18- Grupo dos Gases Nobres






Bibliografia:
-Google Imagens
-Wikipedia
-Manual Escolar


EVOLUÇÃO DO MODELO ATÓMICO

Demócrito



Na antiguidade grega, Demócrito, um filósofo, conclui que a 
matéria era divisível, chegando mesmo a dizer 
que era constituída por átomos: partículas maciças 
indivisíveis.






JOHN DALTON
Afirmou que:
John Dalton (1766-1844)
  • Toda a matéria é constituída por átomos.
  • Os átomos são partículas indivisíveis que não se podem criar nem destruir.
  • Átomos do mesmo tipo ou de tipos diferentes podem combinar-se para formar substâncias.
Modelo Atómico de Dalton










JOSEPH THOMSON
Joseph Thomson (1856-1940)
Afirmou que:
  • Os átomos eram esferas de carga positiva distribuída uniformemente, estando os eletrões dispersos no seu interior em número suficiente para tornarem o átomo uma partícula neutra.
Modelo Atómico de Thomson













ERNEST RUTHERFORD
Ernest Rutherford (1817-1937)
A partir de experiências, concluiu que:
  • A maior parte do átomo era apenas espaço vazio e que existia nos átomos uma região muito pequena onde estaria concentrada toda a carga positiva.
  • Os átomos eram constituídos por um núcleo muito pequeno com carga positiva, onde se concentra toda a massa do átomo e, pelos eletrões de carga negativa que se movimentam a elevada velocidade à volta do núcleo num sistema parecido ao planetário.
  • Às cargas positivas existentes no núcleo deu o nome de protões.

Modelo Atómico de Rutherford














NEILS BOHR
Neils Bohr (1885-1962)
Afirmou que:
  • Os átomos são constituídos por uma região central de nome núcleo, onde se encontram as partículas de carga positiva (os protões) e as partículas neutras (os neutrões).
  • Os neutrões são partículas que servem para darem maior estabilidade aos núcleos, uma vez que diminuem a repulsão entre os protões.
  • Existe também uma região em volta do núcleo chamada nuvem eletrónica, onde se localizam os eletrões, de massa muito inferior às outras, que se encontram em movimento em redor do núcleo em órbitas circulares bem definidas, onde cada uma apresenta um determinado valor de Energia.
Modelo Atómico de Bohr














MODELO ATUAL - MODELO DA NUVEM ELETRÓNICA

Atualmente, sabe-se que os eletrões não se movimentam em órbitas perfeitamente circulares, mas em regiões que podem apresentar uma forma muito variada, podendo ser até esféricas. A estas regiões onde é possível ou mais provável encontrar os eletrões dá-se o nome de orbitais.

Modelo de Nuvem Eletrónica












Vídeo sobre a evolução do modelo atómico (neste vídeo também se encontram experiências feitas por Thomson e Rutherford):

Clica aqui para veres o vídeo.





Bibliografia:
-Google Imagens
-Wikipedia
-Manual Escolar


domingo, 8 de junho de 2014

AS CORES DOS OBJETOS

O espectro da luz visível apresenta um conjunto de cores, que todos conhecemos e que podemos ver com facilidade.

Todos os dias, à nossa volta somos cercados por objetos diversos como, carros, árvores, cadas, canetas, livros, frutas, etc. Percebemos que muitos objetos apresentam cores iguais, mas a grande maioria possui cores diferentes.
Podemos caracterizar a cor de um objeto pela frequência da luz, pois uma vez que a luz é uma radiação, a cada uma das cores que se apresenta no espectro, corresponde uma frequência específica.

Das cores aqui apresentadas, há três que são fundamentais e que combinadas permitem obter todas as outras. São elas o Vermelho (magenta),  o Verde e o Azul.

  • Vermelho + Verde = Amarelo;
  • Vermelho + Azul = Violeta;
  • Azul + Verde = Azul Claro (Ciano);
  • Vermelho + Verde + Azul = Branco.
A luz branca é, na verdade, uma mistura das três cores básicas. Se incidirmos luz branca sobre um objeto opaco, parte da luz é absorvida e a outra parte será refletida.
 
A cor de um objeto resulta da cor da luz que este consegue refletir. A luz que o objeto é capaz de refletir depende:
  • Do material de que é feito o objeto;
  • Da cor que ilumina o objeto.
Portanto, quando vemos um objeto branco é porque ele reflete toda a luz que incide sobre ele. Quando vemos um objeto negro é porque ele absorve toda a luz que incide sobre ele.

Entre um objeto que reflete toda a luz e um que absorve toda a luz, temos objetos que refletem algumas cores e absorvem outras.

Para veres como as cores e as luzes resultam, usa o simulador seguinte onde podes combinar as três cores principais para obteres outras cores e podes também utilizar filtros de luz.

Clica aqui para o download do Simulador de Cores





Bibliografia:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS?






O arco-íris é um fenómeno ótico causado pela refração da luz solar nas gotas de água presentes na atmosfera. A refração divide a luz solar, que é branca, em espectros coloridos que formam o arco-íris. O mesmo se pode fazer num prisma de vidro. Neste caso as gotas de chuva funcionam como se fossem um prisma natural, mas precisam de ter um tamanho e formato certo para formar o arco-íris.  

As cores presentes num raio de luz branca são as seguintes:




De facto, é habitual dizer-se que a luz proveniente do Sol é luz branca. Contudo, no século XVII, Isaac Newton observou que esta luz branca resulta da combinação de diferentes cores. Ele verificou que quando um raio de luz branca atravessava um cristal ou um prisma ótico, era dividido em diferentes cores, ao que se dá o nome de Dispersão ou Decomposição da Luz. Desta forma, Newton conseguiu explicar um fenómeno natural que há muito deixava as pessoas intrigadas - o arco-íris.






Newton não foi o primeiro a criar um arco-íris artificial com um prisma, mas foi o primeiro a usá-lo para demonstrar que a luz branca é uma mistura de diferentes cores. O prisma consegue separar as várias cores, inclinando-as com diferentes ângulos: o azul por um ângulo mais agudo que o vermelho; o verde, o amarelo e o laranja por ângulos intermédios.




Quando todas essas cores atingem ao mesmo tempo o olho humano, elas provocam a sensação visual da luz branca. Para demonstrar isso, Newton pintou um disco com as cores do arco-íris e colocou-o em rotação rápida. Nessa experiência, conhecida pelo disco de Newton, o olho passa a ver o disco com a cor branca, resultado da "mistura" das cores do arco-íris.



Bibliografia:





LENTES

As lentes são objetos comuns utilizados em óculos, projetores, máquinas fotográficas e de filmar, telescópios, etc. São transparentes, de vidro ou plástico, e possuem uma ou duas superfícies curvas. São muito úteis e é importante conhecer o seu funcionamento.


Uma lente provoca uma mudança de direção nos raios de luz que nela incidem. As lentes podem ser  de dois tipos:

CONVERGENTES ou CONVEXAS (BORDOS FINOS) - fazem convergir os raios de luz paralelos ao eixo principal para um ponto único - o foco principal, que é real. 

                          


- DIVERGENTES ou CÔNCAVAS (BORDOS GROSSOS) - fazem divergir os raios de luz paralelos ao eixo principal, de modo a que o prolongamento dos raios refratados para trás da lente se encontrem num ponto - o foco principal, que neste caso é virtual.

                

Podemos ter várias combinações dentro de cada um dos tipos, de acordo com o fim a que se destina, principalmente para corrigir os problemas da visão.